Ofuscada por suas luzes
perco estas minhas asas
por puro atrevimento.
Devo me afastar,
conheço a dor, mas
enfrentei pecados maiores.
Sua voz me diz que é seguro.
Os seus olhos revelam a
real intenção.
Num casulo estão presos meus sentimentos.
Longe das ilusões deste breve momento.
Eu quero o castelo
e suas torres.
A chuva de verão,
seus sabores.
O calor das mãos, árvores e livros.
O sonho perdido e a esperança rendida.
Quero o perto e o agora.
Acalentar essa solidão que em meu peito mora.
Finita a chama,
cultivar a alegria.
Cairá minha utopia
sobre os ombros da tua realidade escurecida.
E nesta confusa distopia onde residem os temores,
deitarei todos os meus amores.
sexta-feira, 14 de junho de 2013
quarta-feira, 5 de junho de 2013
Fears
Há tempos eu era só coração.
No lar obscuro dos meus pensamentos
Escondi as dores, cicatrizei os erros,
Afoguei os amores.
Perdi os sonhos
Calei a esperança
Nem sempre a verdade nos alcança.
Ainda tenho algo de mim,
Ainda creio que não seja esse o fim
De todas as dores
Dos sonhos e dos imperfeitos amores.
Manterei o disfarce até você chegar,
Cairá a máscara quando enfim eu te encontrar.
Há tempos eu era só coração.
No lar obscuro dos meus pensamentos
Escondi as dores, cicatrizei os erros,
Afoguei os amores.
Perdi os sonhos
Calei a esperança
Nem sempre a verdade nos alcança.
Ainda tenho algo de mim,
Ainda creio que não seja esse o fim
De todas as dores
Dos sonhos e dos imperfeitos amores.
Manterei o disfarce até você chegar,
Cairá a máscara quando enfim eu te encontrar.
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